A CHAPA TÁ ESQUENTANDO!

          De um jeito divertido, a gente fala sobre o Aquecimento Global e o possível fim do mundo. Realmente vale a leitura deste post!




OK! Já sacamos que o mundo está explodindo de pessoas, que está ocorrendo um choque de opiniões entre os países, que as grandes geleiras do ártico estão derretendo e que podemos modificar átomos de urânio criando partículas infinitamente energéticas e traiçoeiras. É já sabemos de tudo isso, e ainda não acordamos para essa realidade caótica que pode piorar, e muito Chegamos a um ponto que cabe a pergunta: será que é o Apocalipse? Agora é cada um por si e Deus por todos?


Ao invés de bom-dia, a programação dos noticiários poderia começar com a manchete: “Vamos agora as tragédias do dia!”. Claro que isso não acontece por uma questão de respeito. Entretanto, o senso comum de engolir com naturalidade as desgraças que acontecem todos os dias já é uma realidade que vive conosco tomando café ou comendo na mesa. Chomsky já disse uma vez “Quem mora a beira mar...não ouve o som das ondas”.



Janeiro de 2011: 72 horas de chuva, 520 pessoas mortas pelo homem. Sim, a multidão de cadáveres são provenientes de desastres naturais causados pelo aquecimento global, que não por coincidência foi desencadeado por nós.
Já decoramos o discurso dos ambientalistas, estamos cansados de ouvi-los falando e berrando e provando e esfregando na cara de todo mundo que CO2 não desaparece do dia para a noite sem causar estragos. É clichê a figura do Greenpeace assim como os desastres também se tornaram: as chuvas acima da média; os furacões cada vez mais fortes e o aumento do nível do mar. São figurinhas carimbadas do nosso cotidiano. 


E quando as mudanças climáticas começarem a assustar, talvez nos convençamos de que estamos cavamos a nossa própria cova. O dia em que o homem acordar e ver que dinheiro não se come, algo poderá mudar e celebraremos essa data como um novo nascimento do planeta. Afinal, tarde é sempre melhor que nunca e a esperança e a última que morre.
            Em poucos anos estaremos largando o clichê do aprender errando para o sensacionalismo, em que o bom senso de orientar a população para disseminar entendimento nunca será alcançado.




            A morte é um fenômeno natural, estamos todos no mesmo barco e nossa única certeza é de que um dia morreremos, ou para quem preferir “passaremos dessa para melhor”. No mundo frenético onde vivemos bombardeados frequen-temente por notícias, tragédias e escândalos, é comum não pararmos para amadurecer e constatar que a realidade mudou, a morte mudou. Há muito mais mortes pela mão do homem do que porque “Deus quis”.



O caos está instalado, e vemos o feitiço se voltar contra o feiticeiro. O caminho parece sem volta, mas a questão é se nós, como cidadãos, somos capazes de realizar grandes coisas, transcender nossas limitações, assumir a responsabilidade e aplicar nossa inteligência a objetivos menos egoístas. A questão não é se você gosta de mato, mas se você gosta de respirar, se você gosta de viver e se pretende perpetuar sua espécie. Já é hora de se mexer, afinal aqui vai um último conselho: JACARÉ QUE FICA PARADO VIRA BOLSA!




      Por  Taís Nicoletti & Fernanda Samizava

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